"Não é preciso ser um quarto para ser assombrado. Não é preciso ser uma casa. O cérebro tem corredores - excedendo o espaço material atrás de nós mesmos." Emily Dickinson
Se você não conhece ou ainda não teve a oportunidade de assistir a primeira temporada da série The Handmaid's Tale, é provável que já tenha lido ou tem em sua lista de leitura O Conto da Aia de Margaret Atwood. Tanto a obra quanto também a autora, tem sido alvos de discussões polêmicas pela narrativa realística nas páginas inspiradoras dessa distopia.

Mas, a que venho compartilhar não está diretamente ligado a esta série, e sim a mais uma oportunidade de conhecermos melhor a genialidade da autora em questão no conforto de nossas casas, através de nossas mídias eletrônicas, pois a Netflix lançou o seriado Alias Grace, adaptado do livro homônimo lançado em 1996: Vulgo Grace, publicado no Brasil pela Editora Rocco, que segundo minhas pesquisas, o mesmo foi inspirado em uma história real. Sendo assim, não precisamos continuar órfãos da personagem **Offred (Elisabeth Moss), pois teremos por um período a premissa de Grace Marks, empregada doméstica de apenas 16 anos que foi condenada, em 1843, pelo macabro assassinato de seu patrão e da governanta.
Quinze anos depois Grace Marks (Sarah Gadon) ainda se encontra aprisionada e surge em seu caminho o “estudioso de doenças mentais” Simon Jordan (Edward Holcroft), que após conhecer sua história e averiguar falhas nas investigações aquela época, decide então ir ao seu encontro e entrevistá-la, buscando entender suas fraquezas e se a mesma de fato é culpada ou vítima daquelas circunstâncias.
"Benditas sejam as emoções simples, sejam vivas ou sombrias! É a mistura lúgubre de ambas que produz a explosão das regiões infernais." Nathaniel Hawthorne
Num misto de suspense, drama e respostas enigmáticas dos lábios de Grace, me vi envolvida nas reflexões esperançosas e questionamentos dos olhos do dr. Jordan... Por isso, depois de assistir apenas dois episódios decidi convidá-los a assistir, além disso, apreciar a junção das inspirações de Atwood a produção belíssima da roteirista Sarah Polley. Quem sabe chegaremos a um só veredicto plausível sobre a vida dessa personagem impregnada de medos, lados obscuros e ingênuos... Enfim, vamos tentar decifrá-la?



achei a trama toda muito louca pro meu gosto
ResponderExcluirnão creio que assitiria
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