Trago pra vocês hoje, um post de divulgação dos lançamentos do mês da editora Martin Claret.
Vatsyayana – Coleção A obra-prima de cada autor
Escrito para
a nobreza da Índia por Vatsyayana, estudante celibatário que viveu em
Pataliputra, o Kama Sutra faz parte
da literatura religiosa hindu. Apesar do caráter erótico e com foco no prazer,
seus ensinamentos pregam, em primeiro lugar, a elevação espiritual do homem.
Kama
significa amor, prazer e satisfação. O termo é um dos pilares da religião
hindu, em conjunto com o Dharma e o Artha (o mérito religioso e a aquisição de
riquezas, respectivamente).
A obra foi
composta nos séculos I e II da nossa era e proclama a arte indiana do amor. O
mundo ocidental conheceu o Kama Sutra
por meio da clássica tradução de Sir Richard Francis Burton e Foster Arbuthnot.
Atemporal, Kama Sutra é o maior clássico indiano
sobre a arte do amor.
A Viuvinha /
Encarnação nº 62
José de Alencar – Coleção A obra-prima de cada autor
José de
Alencar é um dos maiores representantes da ficção romântica nacional e um dos
fundadores de uma literatura brasileira autônoma de
Portugal.
Em seus romances urbanos A Viuvinha
(1860) e Encarnação (1893), Alencar presenteia o leitor com histórias de
amor, paixões, ciúmes, heróis e heroínas, apresentando os costumes,
comportamentos e interesses da sociedade carioca na época do Segundo Império.
Caracterizados pelos preceitos medievais de
revelação e conversão cristãs, e de amor e honra heroicos, os romances deste
volume possuem importantes valores do Romantismo universal: o culto ao eu, o
idealismo, o pessimismo e a melancolia.
Brás, Bexiga e Barra
Funda nº 74
Antônio de Alcântara Machado – Coleção A obra-prima de cada autor
O paulistano
Antonio de Alcântara Machado se destacou no movimento modernista quando
publicou sua série de contos reunidos no livro Brás, Bexiga e Barra Funda (1927). Seus contos são muito elogiados
pela crítica e retratam com humor e exatidão a vida na São Paulo da década de
1920.
Brás, Bexiga e Barra Funda é composta por 11 contos que nasceram
da experiência do autor como jornalista e são recheados do linguajar típico das
notícias. Os três bairros paulistanos que dão nome ao livro retratam a
influência e a integração dos imigrantes italianos na cidade de São Paulo.
Esta edição
reúne também os 12 contos de Laranja da
China (1928). Fruto de uma paródia do Hino Nacional muito popular na época
de Alcântara Machado, “Laranja da China” é uma expressão que dá o tom
humorístico e nacionalista aos contos, todos eles pincelados de humor e
linguagem coloquial.
Elogio da loucura nº
37
Erasmo
de Rotterdam – Coleção A obra-prima de cada autor
Escrito em
1509 e publicado em 1511, Elogio da loucura é considerado um dos
mais importantes livros da civilização ocidental e um grande influenciador
da Reforma Protestante.
Neste ensaio
singular, repleto de alusões clássicas, escritas no estilo típico dos
humanistas do Renascimento – em que a loucura é a narradora que ao longo do
texto vai mostrando o quanto está presente no mundo dos homens e que, no fundo,
é quem torna a vida mais branda e suportável –, Erasmo critica o ensino da
Escolástica, os falsos sábios distanciados da vida simples, a suntuosidade do
alto clero em contraste com os ensinamentos de Cristo, a hipocrisia das
instituições humanas e as guerras.
Uma das
grandes obras do Renascimento, Elogio da
loucura influenciou o processo das profundas transformações que marcaram o
fim da Idade Média e início da Idade Moderna.
Mahatma Gandhi nº 177
Huberto Rohden – Coleção A obra-prima de cada autor
Mahatma
Gandhi (1958), escrito pelo filósofo e educador Huberto
Rohden, é um marco importantíssimo na cultura brasileira.
Rohden foi um dos primeiros a trazer para o Brasil
a biografia espiritual do imortal líder, místico e político indiano.
Gandhi é um fenômeno de incrível força cósmica. Sua
mensagem de não violência é a mais revolucionária estratégia social, política e
religiosa dos nossos tempos.
A obra, fartamente ilustrada, contém uma série de
fatos interessantes, descrevendo a trajetória de Gandhi: seus estudos, sua vida
pessoal, suas ações como líder do movimento de independência da Índia, sua vida
espiritual e sua influência para a humanidade.
Leviatã nº 1
Thomas Hobbes – Coleção A obra-prima de cada autor – Série
Ouro
Leviatã (1651) é a mais importante criação de
Thomas Hobbes e considerada por muitos sua obra-prima.
A filosofia
de Hobbes, especialmente sua teoria a respeito da origem contratual do Estado,
exerceu profunda influência no pensamento de Rousseau, Kant e dos
enciclopedistas. Além disso, contribuiu para preparar, no plano ideológico, o
advento da Revolução Francesa.
Partidário do
absolutismo político, defende-o sem recorrer à noção do “direito divino”.
Segundo o
filósofo, a primeira lei natural do homem é a da autopreservação, que o induz a
impor-se sobre os demais – “guerra de todos contra todos”. Leviatã é, sem dúvida, leitura obrigatória para os interessados em
filosofia.
Fábulas nº 200
Jean de La Fontaine – Coleção A obra-prima de cada autor
Considerado o
pai da fábula moderna, La Fontaine tornou-se conhecido internacionalmente com
suas criações inspiradas na tradição clássica e oriental.
Fábulas é sua obra mais famosa. Escrita em
versos, com uma linguagem simples e atraente que conquista imediatamente seus
leitores, inclui histórias mundialmente conhecidas, como A cigarra e a formiga, O
corvo e a raposa e A lebre e a
tartaruga.
La Fontaine
trata de temas universais, como a vaidade, a estupidez e o vício humanos,
retratados por meio dos animais. Segundo ele, sua obra “é uma pintura em que podemos encontrar nosso
próprio retrato”.
Esta edição é
uma antologia de suas mais importantes composições, traduzidas por célebres
escritores brasileiros e portugueses, com ilustrações de Grandville.
O Príncipe e o
Mendigo nº 112
Mark Twain – Coleção A obra-prima de cada autor
Mark Twain é
considerado um dos maiores escritores norte-americanos. Durante sua vida, foi
uma testemunha ocular da história de seu país, assistindo às muitas mudanças
que a jovem nação enfrentava. Em meio a conflitos internos, ao crescimento da
população, à escravidão e à expansão da indústria, Twain retratou a realidade
dos Estados Unidos de forma abrangente – seja com uma prosa leve ou com ácidas
críticas sociais.
O Príncipe e o Mendigo (1880) narra as aventuras de dois
meninos fisicamente idênticos, que ao trocarem de lugar enfrentam realidades
totalmente diferentes. Voltado ao público infantil, mescla, com qualidade, uma
narrativa leve e juvenil com uma crítica à exploração das classes pobres.
As Aventuras de
Pinóquio nº 88
Carlo Collodi – Coleção A obra-prima de cada autor
“Não era
madeira nobre, mas um simples pedaço de lenha, desses que, no inverno, metem-se
nos fogões e nas lareiras para acender o fogo e aquecer a casa.” Essa é a
origem de Pinóquio, até que Mestre Cereja o descobre e faz dele um boneco de
madeira. Mas Pinóquio não fica exatamente satisfeito, quer ser um menino.
Mas à
parte a história que todos conhecem, visto que imortalizada pelos estúdios
Disney, a versão original de Pinóquio é
muito diferente. Recheada de um humor tipicamente italiano e de ironia mordaz,
a história de Carlo Collodi retrata a dureza e crueldade da vida. Pinóquio passa
uma série de dificuldades para aprender a ser um bom menino. Sua vaidade, sua ingenuidade e seu egoísmo são postos em
xeque para que ele possa efetivamente transformar-se.
Pinóquio
é um
clássico de todos os tempos, no qual magia, humor e fantasia se misturam e
encantam todos os tipos de leitores.
O Cão dos Baskerville
nº 64
Sir Arthur Conan Doyle – Coleção A obra-prima de cada autor
O detetive
Sherlock Holmes e seu fiel amigo dr. Watson retornam em mais uma série de
mistérios, assassinatos, pistas e perseguições em O cão dos Baskerville.
Considerada
uma das melhores aventuras do detetive, a obra foi originalmente impressa em
partes, publicadas pela revista Strand Magazine de
agosto de 1901 a abril de 1902,
quando, no mesmo ano, foi lançada em formato de livro.
O
mistério a ser solucionado envolve a morte de Sir Charles Baskerville e um cão
fantasmagórico que aterroriza os moradores da mansão Baskerville Hall.
O
cão dos Baskerville possui uma história eletrizante que se tornou um clássico da
literatura policial e promete prender a atenção do leitor a cada virada de
página.
Nossa realmente essa editora é maravilhosa, adoro!!!
ResponderExcluirAcabei de conhecer seu blog e achei ele bem fofinho.
Já estou seguindo =) Agora te convido a conhecer o meu, seguir e claro deixar sua opinião.
http://leiturasvidaepaixoes.blogspot.com/
Bjos e sucesso!!!
Oi Paty, eu adorei os lançamentos da Martin desse mês,todos parecem ótimos!!!
ResponderExcluirUm beijão
Lara - Magia Literária
Tenho muita vontade de ler Fabulas,pois acho muito nostalgico(me lembras das fabulas que minha mae contava na minha infancia) e O Leviata também,ja que professor de TGE indicou.Somente li alguns capitulos e gostei bastante dos que li.
ResponderExcluirBeijos
Fabianne
Paty, o que mais me interessou foi O Cão dos Baskervilles, eu já o li há muito tempo atrás e rola uma vontade de ler de novo... e sou obrigada a admitir, queria ler o Kama Sutra também, dizem que tem várias coisas inviáveis lá rsrs
ResponderExcluirEu quero Pinóquio, a capa é muito linda.
ResponderExcluirOs livros de Sherlock Holmes amo todos, e este aqui é o melhor deles.
Bjos!!
Cida
Não vi nenhum desses lançamentos na livraria ainda, mas comprei dois volumes da coleção Contos de Fadas Celtas e me surpreendi com a qualidade dos livros. Espero que este lançamentos também estejam assim.
ResponderExcluirBeijão
Lu Tazinazzo
http://aceitaumleite.blogspot.com.br
Paty,
ResponderExcluirAdoro clássicos e acho que a Martin Claret representa!
Para mim, todos sao interessantes, pois adoro Literatura Clássica, como José de ALencar...
Mas Leviatã, as Fábulas de La Fontaine e O cão dos Baskervilles (quem não ama Sir Artur Connan Doyle??????)são demais!!!
Hummm Wish list????
Beijos Amiga
Ótimos lançamentos
ResponderExcluirBeijinhos
Renata
http://escutaessa.blogspot.com.br
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@blogescutaessa