Páginas: 328
Editora: Seguinte
Um dos livros mais amorzinhos que li. E também foi meu primeiro livro da Kiera Cass, já que não li a s´re mais famosa dela – A Seleção.
A história começa no ano de 1933. Kahlen é uma jovem educada e simples que está viajando em um cruzeiro com seus pais. Enquanto a mãe se preocupa com a beleza, a menina sonha acordada com o dia no qual encontrará o amor da sua vida e se casará com ele.
Naquela noite, um terrível acidente acontece, fazendo com que o cruzeiro se choque em pedras no meio do oceano. Mas isso só aconteceu porque os homens da embarcação escutaram uma bela canção e abandonaram o controle do cruzeiro.
Desespero. Água por todos os lados. Uma canção belíssima. Mortes. Vida.
Kahlen não entende o porquê de todos estarem se jogando ao mar, sabendo que morreriam, mas ela percebe que eles estão hipnotizados. Ela está no limbo, pois sabe que precisa lutar por sua sobrevivência, mas como fazer isso se não tem onde se segurar? E aquela música quase domina seus sentidos.
Então, ela avista três belas meninas no meio do oceano. Elas fazem uma proposta irrecusável a Kahlen: morrer ou aceitar viver como uma sereia por 100 anos. A vontade de Kahlen de viver é maior do que tudo, já que o pânico está tomando conta de sua mente e corpo. Kahlen aceita a nova vida e passa a viver como sereia. Porém, ela não poderia falar com humanos, já que sua voz é mortal; não teria mais contato com sua família, já que viveria por mais tempo do que seus parentes, e deveria servir a Água, alimentando-A através de seu canto enigmático que atrairia pessoas para Ela.
"Éramos as estrelas. A música. O tempo."
Passados 80 anos, Kahlen, agora uma sereia, só usa sua voz em dois momentos: para cantar, alimentando a Água com vítimas, e para conversar com suas irmãs sereias (porém, longe dos humanos). Até aí, tudo muito simples para os padrões de uma criatura mítica, certo? Certo! A tortura vem a seguir...
As três meninas sereias moram em uma casa perto de uma Universidade, e Kahlen passeia pelo campus para usar a biblioteca seguidamente. Até que um dia, a sereia encontra um menino lindo de olhos azuis e muito falante, o Akinli. Ela não pode falar, mas ele fala pelos dois e não parece se importar com o fato de uma menina tão linda quanto Kahlen ser muda, mas não surda. Ela se comunica com Akinli através de sinais e escrita. Akinli está encantado por Kahlen, mas não só por sua beleza ímpar, mas também pela força que Kahlen tem de ser o mais normal possível. Ah, Akinli mimosão, ledo engano.
O tempo passa, e o sentimento proibido cresce cada vez mais. Proibido, sim, porque Kahlen tem longos 20 anos pela frente até a maldição terminar e ela voltar a ser humana. Essa foi a promessa. Ser sereia por 100 anos. E a Água não brincava em serviço.
A paixão fala mais alto e Kahlen comete um erro terrível. A vida de Akinli está em perigo. O que fazer? Como sair desta situação sem causar maiores danos?
Abandonar as regras significa abandonar a vida.Será o amor capaz de quebrar uma maldição? Ou ele mataria até mesmo uma criatura mítica?
O que gostei na Kahlen foi o jeito único de lidar com as situações que apareciam. Sempre amável, sempre fazendo o seu trabalho da melhor forma possível, mesmo que aquilo a deixasse muito triste. Do Akinli, gostei da persistência, do humor, da honestidade, do caráter, do amor profundo. Das outras sereias, gostei de cada uma ter um tom de pele e cor de cabelo diferente. Senti que todas as etnias foram muito bem representadas, assim como cada uma tinha uma personalidade diferente... e todas muito fortes.
Avaliação:
A Autora:
Quando terminou o ensino médio, sua ambição era o teatro, e foi para Coastal Carolina University, se formando em Teatro Musical. Depois foi para Radford University e mudou para Música. Então Comunicação. Em seguida, História. Acabou estabelecendo-se em História, mas mudou-se para Blacksburg, casou teve filhos. Depois disso, tornou-se dona de casa para ficar em casa com os filhos.Em 2007, abalada por uma tragédia local, tentou um monte de coisas para se recompor, resultando em se sentar para escrever uma história onde o seu personagem teve que lidar com seus problemas. Escrever lhe ajudou a lidar com todas as coisas que estava sentindo. Acabou por não terminar essa história, porque começou a escrever The Siren. Depois de adquirido o hábito de escrever, teve muitas idéias, incluindo The Selection e um punhado de outras que estão esperando sua vez.Atualmente vive em Blacksburg, VA, com seu marido e filhos.
kiera me conquistou com sua série a seleção e estou bem curiosa para ler seu mais recente sucesso
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Adorei a resenha e o blog!
ResponderExcluirÉ mesmo muito lindo!
Convido a espreitar o meu!
Muitos beijinhos e boas leituras!
http://the-banal-girl.blogspot.pt/