Resenha Corte de Espinhos e Rosas

Editora: Galera Record

Autora: Sarah J.Maas

Páginas: 434

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Corte de Espinhos e Rosas foi lançado no Brasil em 2015 e finalmente eu cedi a todos elogios e me rendi a fantasia de Sarah, e posso dizer que tive uma semana de muita aventura e surpresa.

Nesse enredo temos meros mortais desprovidos de qualquer tipo de magia e que lutam pela sobrevivência numa aldeia onde o inverno castiga.
Nossa protagonista Feyre caça para sobreviver e manter a família: o pai, e as irmãs Nestha e Elain.
A família que foi arruinada e tem uma vida de miséria após os credores terem tomado todos os seus bens, vive nas costas de Feyre que é a única com pé no chão e que corre atrás. O pai que teve a perna estraçalhada pelos credores só se preocupa em recuperar toda fortuna( eu disse 'se preocupa', apenas isso, ele não toma atitude); e as irmãs são fúteis e acomodadas preocupadas com o status perdido(tive vontade de dar na cara delas).
Num inverno onde até a caça estava escassa, Feyre matou um lobo enorme que lhes renderia alimento por um bom tempo e a pele renderia algum dinheiro. Mas o que ela não sabia é que o lobo era um feérico, e é claro ela teria que pagar um preço pela morte de um ser mágico: morrer imediatamente ou entregar sua vida indo morar em território feérico...a última opção foi a escolhida mesmo ciente que poderia se tornar prisioneira para o resto da vida.

Vamos a divisão do mundo nessa fantasia: temos as terras mortais que são mínimas; e as terras mágicas, onde vivem os feéricos e são divididas em sete cortes.
O feérico morto pelas mãos de Feyre pertencia a Corte Primaveril localizada próximo a muralha que separa as terras mortais.
Tamlin é o Grão-Senhor da Corte Primaveril, um ser feérico, mágico e com a capacidade de se metamorfosear, e é ele junto com seu amigo Lucien que vão as terras mortais em busca daquela que teve a audácia de eliminar ser com poder.

Se em algum momento da história você lembrar de A Bela e a Fera, não é mera coincidência já que a autora se inspirou no conto de fada. Mas essa recontagem conta com muita originalidade tanto na construção dos reinos quanto na criação dos seres e elementos mágicos.

Feyre é determinada, ousada, curiosa, inteligente, batalhadora, sensata...há tempos eu não me deparava com uma personagem tão completa, convincente e carismática.
Lucien foi acolhido por Tamlin na corte primaveril, após um acontecimento drástico, e foi o primeiro personagem a tirar o brilho de Tamlin. Rhysand foi aquele que num primeiro momento percebemos que a autora o criou para ser odiado mas...ele foi outro que na minha opinião roubou a cena e apagou Tamlin.
Já deu pra perceber que Tamlin não me convenceu né? Pois é, acredito que dever quem seja team Tamlin, mas pra mim não colou, achei o personagem sem ação, sem atitude, me irritou demais em determinadas cenas.

Enfim, a história não me decepcionou em nada, passei momentos de muita expectativa e tensão até virar a última página e super valeu à pena ter me deixado levar pela onda do momento.

Avaliação:

A Autora

Sarah J. Maas é autora #1 do New York Times e USA Today por suas séries Trono de Vidro, a qual começou a escrever aos dezesseis anos e que já foi publicada em mais de trinta e cinco países, e Corte de Espinhos e Rosas. Atualmente a autora vive na Pensilvânia com seu marido e um cachorro e, ao longo dos anos, desenvolveu uma apreciação pouco saudável para filmes da Disney e música pop ruim. Ela adora contos de fadas e balé, bebe muito chá e assiste muita televisão. Quando Maas não está escrevendo, pode ser encontrada explorando o belo condado de Bucks County.