12 julho, 2017

Resenha: Nem Tudo Será Esquecido


Autora: Wendy Walker
Editora: Planeta
Páginas: 288

Tenho sido um espectador curioso até agora, um observador expressando meus julgamentos e emitindo opiniões.
Nem Tudo Será Esquecido foi minha primeira leitura de suspense psicológico, primeiro contato com a produção da escritora Wendy Walker e também pela primeira vez acompanhei uma narrativa totalmente guiada por um terceiro personagem que era o único a observar, dialogar com o leitor, repassar as outras falas e entrar na mente dos outros envolvidos. Senti-me abordada pelos seus questionamentos e desabafos feito por sua "voz" sem nome, sem corpo durante muitos capítulos, ativando a cada leitura a minha curiosidade.
As memórias podem ser arquivadas e, subsequentemente, perdidas ou apagadas. Elas também podem ser guardadas, mas mal arquivadas e, por isso, difíceis de recuperar. Esses dois acontecimentos são formas de “esquecer”... 
Como é possível notar, fazendo jus ao título, posso afirmar que tudo o que vivi durante tantas leituras intensas e surpreendentes, só me resta declarar que, nem tudo será esquecido, realmente. A mistura de dramas e suspense ficarão por muito tempo se reconectando em minhas lembranças, mesmo que eu tenha sentido no início da leitura muitos altos e baixos, pela lentidão cansativa que senti no desenrolar dos primeiros capítulos e isso acabou me causando um certo desânimo por conta de tantas referências explicadas minuciosamente, porém, a narrativa depois de um certo ponto foi crescendo e me cativando, por isso chego a conclusão que não me arrependo pela escolha da leitura e a faria novamente ou buscaria outro título dessa autora, se houver outros com a temática da psicologia presente no enredo.
Estou aqui porque fui estuprada. Sou a garota a respeito de quem todos vocês provavelmente leram. Tomei umas drogas para me esquecer do que aconteceu e, de fato, agora não lembro. É difícil não lembrar. Muito difícil.
O suspense se inicia com uma forte e aterrorizante cena de estupro dentro de uma mata que ficava próxima à festa, onde se reuniam muitos jovens da cidade Fairview, em Connecticut. A vítima foi uma adolescente de apenas 16 anos, chamada Jenny Kramer. Essa monstruosidade trouxe para esse lugar pacato uma onda de pavor que também mobilizou moradores e a polícia para tentar desvendar esse doloroso mistério.

Por orientação médica, seus pais, Charlotte e Tom Kramer, totalmente ainda perturbados pela pesada realidade e não querendo que sua vida tão perfeita familiar fosse abalada, aceitam sem muito pensar que a filha receba em seu organismo uma droga que a faria esquecer totalmente as cenas daquela noite. Eles acreditavam que a falta de lembrança permitiria que tudo continuasse a ser como era antes e que nada em sua mente seria afetado, sendo assim, ela prosseguiria normalmente suas rotinas, como se aquele dia se tornasse uma folha em branco de seu caderno de estudo ou diário... Porém, após um ano, a ausência da lembrança provou àqueles pais que suas vidas jamais seriam a mesma se não houvesse esforço em conjunto para abrir novamente aquela porta que estava trancafiada no passado.
Cada cérebro é diferente. E assim deve ser cada terapia. Nunca presumo saber o que vai funcionar. E por “funcionar” quero dizer ajudar, porque é isso que buscamos: ajuda para um ser humano escapar da dor infligida por sua própria mente.
Para que houvesse a cura dos sentimentos e o regresso das lembranças, um profissional da mesma cidade foi contratado para "ajudar" Jenny Kramer a buscar dentro de si mesma as respostas que ninguém deu, as memórias danificadas e expulsar definitivamente os fantasmas que a atormentavam.
...É quando contamos nossas histórias, às vezes com detalhes meticulosos, e observamos as expressões dos outros conforme eles absorvem as palavras. Extraímos deles simpatia, alegria, compreensão. Fazemos isso para não caminharmos sozinhos lentamente para a morte. A empatia está bem no centro de nosso ser. A vida é dolorosa sem ela.
Como sabemos, traumas só serão curados se conseguirmos expor o local que ainda dói e por mais que tentemos esquecê-lo, a cicatriz mal curada não nos deixará ignorar a dor que vaga dentro de nós silenciosamente, causando incômodos e agulhadas lancinantes indicando que por baixo da pele fina avermelhada ainda existe uma ferida e que ela ainda precisa ser tocada, exposta e novamente tratada até vir a verdadeira cura, que só acontecerá de dentro para fora.

Nem Tudo Será Esquecido, nos mostra através de várias vidas machucadas que os terremotos emocionais mais fortes e profundos que já vivemos, não precisam ser esquecidos para que a vida tome um novo rumo em nosso caminho. Após todos os tropeções que já vivemos e nos levaram a cair várias vezes, é necessário reconhecer que ainda podemos nos erguer e com ousadia, prosseguir.
Uma vez que os limites se rompem, eles não podem ser reconstruídos. Eles não são paredes feitas de gesso ou tijolo. Eles existem na mente, como palavras que não podem ser desditas. 
A partir de uma história triste e assustadora sobre uma violência física e emocional, Wendy Walk teceu nesse livro muitos personagens que me surpreenderam por meio de muitas revelações que estavam totalmente fora de minha imaginação, pois estava focada somente em como essa adolescente conseguiria sobreviver a uma vida provavelmente paralisada depois daquela terrível noite. Mas, logo compreendi a teia que a autora criou interligando a cada página todos os personagens com seus segredos obscuros, independente do que houve com Jenny. A cada revelação maravilhosamente escrita, a autora estava preparando aos poucos o meu fôlego e ansiedade para a chegada de uma única e definitiva colisão entre todos os personagens e suas memórias estavam perdidas ou camufladas no passado/presente de suas inacreditáveis histórias... finalizando uma história maravilhosamente escrita de forma impressionante!

Na verdade, tenho pra mim que, seja nesse livro fictício ou na realidade que está fora dele, é imprescindível sabermos que todos nós temos uma porta que insistimos em esquecê-la, a trancando no passado e sempre a silenciando no presente, deduzindo assim que no futuro não será preciso existir respostas ou significados para que a vida continue equilibrada, porém, em nossa inédita existência nada, nunca deve ser esquecido, porque são por meio de nossas experiências, e estou citando as que foram/são duras e nos lapidam sempre, que poderemos sempre reescrever, se assim for necessário, um novo capítulo em nossos dias.

Avaliação:

A Autora





Wendy Walker é advogada e ex-analista financeira da Goldman Sachs. Ela vive em Connecticut, onde se ocupa de criar seus três filhos e escrever seu próximo thriller.










37 comentários

  1. Deu curiosidade de conhecer a história, ainda mais que envolve um pouco de psicologia.

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  2. Oiii tudo bem?
    Fiquei encantada pela sua indicação, gosto muito de livros que envolvem o nosso psicológico e que nos fazem pensar de alguma maneira, sua resenha ficou ótima e por mais que achou que fosse de outro gênero ao final, sei que seria uma ótima leitura para mim, dica anotada e linda essa capa.
    Beijinhos

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  3. Nossa Muito impactante esse Livro Acho Que o Abuso Contra Mulher está ficando cada vez mais comun entre a Sociedade e ninguém faz nada a Respeito Gostei muivo da chamada do livro vou procurar para ler bjs

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  4. Adorooo essa pegada assim, achei incrivel, ja quero comprar.
    Beijos, www.rainaracarolina.com

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  5. Não li o livro de Wendy Walker. Meu único contato com o romance é mediado por tua resenha. Ainda assim, me atreverei a tecer um comentário porque tuas provocações vão ao encontro das minhas inquietações provocadas nas últimas leituras que fiz. E desse encontro sucederam as seguintes divagações.
    A história da família Kranner parece ser mais uma evidência de que a memória se constitui de lembranças e de esquecimentos. Sendo assim, a memória não é fixa, mas é construída e reconstruída permanentemente a partir de questões colocadas pelo presente. É a partir desta memória que construímos nossas identidades. Lembramos para construir o que somos e para o mesmo objetivo esquecemos.
    O esquecimento parece ter sido a alternativa escolhida pelos Kranner para a manutenção da identidade de uma família perfeita. A perfeição não suportaria um acontecimento tão duro. Porém, como tu bem mencionas, o esquecimento é como uma página em branco em um caderno de estudos. Na memória, o esquecimento está sempre ali, no verso da lembrança. Por isso, o passado estava sempre presente, atrás daquela porta que ninguém ousava abrir.
    Teu texto lembra um dos capítulos do livro “Escrever lembrar esquecer”, de Jeane Marie Gagnebin. A filósofa traz a questão sobre o que significa elaborar o passado. Traz, então, a repetida lembrança dos sobreviventes de Auschwitz. Uma experiência tão traumática é impossível ser esquecida. Gagnebin, ancorada em outros filósofos, argumenta que uma experiência traumática deve sempre ser lembrada. Esta lembrança, contudo, não significa solenidades e celebrações. O trauma deve ser lembrado para que jamais ocorra novamente. Devemos, então, lutar contra a vontade de esquecer episódios traumáticos, tais como os campos de concentração. Não podemos, então, apenas lembrar do que se passou, mas buscar elaborar o passado na intenção de intervir no presente.
    O contexto da discussão de Jeane Gagnebin é amplo e está no receptáculo da memória social. Porém, me arrisco em trazer a discussão de Gagnebin para a experiência da família Kraner. Os pais ficaram tão perturbados com o que ocorrera com sua filha no passado que era impossível viver o presente. O peso do passado trazia a dor da vítima e a culpabilidade dos algozes e das pessoas ao seu redor, numa imbricação de memórias.
    Não conheço o desdobramento do enredo do livro de Walker e, por isso, me volto às tuas conclusões. Diante de nossas memórias, devemos duvidar de histórias estáveis e ter coragem para encarar o que foi esquecido e que está do outro lado de nossas lembranças. Isso não deve ser feito apenas para o esclarecimento do nosso passado, mas em atenção ao que somos hoje. Somente assim é possível evitar permanecer no passado traumático, cicatrizar feridas e impedir que jamais aconteçam novamente. Dessa forma, podemos nos reescrever e resignificar os nossos percursos.

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  6. Gosto muito de temas que abordam a psicologia... É muito interessante como a mentalidade do ser humano pode ser tão complexa! Beijinhos... Au Revoir!

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  7. Resenha excelente ficou curiosa para ler o livro. Realmente todos nós temos uma porta que queremos esquecer!!!!

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  8. Nunca li e nem ouvi falar sobre o livro, mas dizem que essa autora é magnífica. Gostei muito da resenha, achei o contexto do livro bem envolvente, parabéns!

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  9. Oi, Elienae!
    Nossa, uma premissa bem pesada a desse livro. Achei muito interessante essa coisa de querer esquecer o que não nos agrada, mas a vida realmente é cheia de lembranças boas e ruins (e péssimas!) e temos que tentar lidar com todas elas. Não sei se leria esse livro nesse momento, mas vou colocar como sugestão na minha lista. Gostei muito da sua resenha, está de parabéns!
    Bjos!
    Por essas páginas

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  10. Uau que livro. Velho fiquei com medo e super curiosa com essa história.

    www.apressadadesainha.com

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  11. Vou agendar essa leitura, depois que li sua resenha com certeza me interessou e muito ler
    Ótima sugestão de leitura


    Bjs (•_•)

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  12. oi, ja li algumas resenhas desse livro e todas tem esse poder de tornar a trama cada vez mais irresistível!

    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  13. Não conhecia esse livro, eu gosto se suspense psicológico, uma boa pitada de drama e suspense é sempre bem vindo, nossa o livro já começa com essa mega acontecimento, fiquei curiosa, deve desencadear muitos fatos fortes e dramáticos, amo um drama.

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  14. Bom, eu não consigo ler livros que detalhem cenas de estupro, mas esse me parece ser uma exceção. Fiquei curiosa com o enredo, mesmo sabendo que teria dificuldades para ler, fiquei interessada.

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  15. Uau! Estou ainda um pouco fora de mim. Que história triste e estarrecedora, verdade que não muito diferente desse mundo real ao qual vivemos hoje. Parabéns pela resenha tão esclarecedora.
    Beijos

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  16. Não conhecia este livro, mais me parece ser muito bom, sua resenha me deixou com alguem gostinho de ler logo sabe?!

    Beijos

    www.blogfalaaline.com.br

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  17. Olá!
    Eu não conhecia essa história, mas fiquei bem intrigada com a levada da trama. Um pouco intensa e com uma boa dose de drama. Certamente me atraiu pra leitura, já que adoro esses elementos nas leituras.
    Adorei conhecer mais das suas considerações!Dica anotada!

    Beijos!
    Camila de Moraes

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  18. Olá, Eliane!
    Tudo bem?

    Eu não conhecia o livro "Nem tudo será esquecido" e muito menos a autora. A sua avaliação foi boa, gostei. Achei interessante a autora criar essa teia que interliga Jenny. O livro parece ser tocante e também reflexivo. Dica anotada!
    Beijos

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  19. Deve ser um livro bastante intenso pelos temas que aborda.
    Beijos
    Mari
    Pequenos Retalhos

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  20. Uaaaau, esse livro parece ser incrível!!
    Não tinha lido nada a respeito dele ainda, mas já me cativou porque essa droga que faz as pessoas esquecerem fatos desagradáveis me lembrou o filme "O brilho eterno de uma mente sem lembranças" e com certeza, elas, sejam boas ou ruins, são parte inerente de quem nós somos e não devem ser esquecidas.
    Dica anotada!!!

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  21. Oii, tudo bem?
    Não conhecia o livro e achei a ideia dele bem diferente e criativa. Apesar de se tratar de uma ficção, de certo modo, também relata a realidade. É meio difícil pra mim ler coisas que envolvam abusos, estupros, etc.; e não tenho certeza se leria algo assim agora, apesar de ter gostado da resenha e dos seus comentários. Fico feliz que tenha gostado e até dado 4 estrelas, mas por enquanto não é algo que procuro.
    Beijos.

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  22. Olá!! :)

    Eu confesso que nunca tinha ouvido falar deste livro, e que a capa e um tanto misteriosa, na minha opinião!

    No entanto, acho que desta vez a historia não me cativou... Mas pode ser que agrade a muitos! Ainda bem que gostaste!

    Boas leituras!! ;)
    no-conforto-dos-livros.webnode.com

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  23. Olá, eu estava bem curiosa para conferir uma resenha desse livro. Após ler suas consideração, preciso ler a obra! Me parece que usar uma droga para apagar algo da memória não é a melhor forma de se lidar com o problema.

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  24. Oi,
    Nossa,é muito bom, que pena eu não consigo de ler o livro.. riso...
    Bjo

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  25. Oi Elienae, não conhecia o livro e fiquei super interessada no enredo, pois acredito que todas as nossas experiência de vida, principalmente as piores, não devem ser esquecidas, e sim aprendidas, ou usadas como lições. O enredo me chamou atenção sim, e vou anotar sua dica.
    Bjs, Rose.

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  26. Olá Paty, eu li esse livro, e eu como mãe fiquei angustiada, a atitude dos pais foi o que mais deixou indignada, mas é um livro que gosto de ler, que deixa o leitor impactado. Bjkas

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  27. Nossa parece ser muito boa a historia, e intrigante, bem o estilo que eu gosto, ja quero ler

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  28. Oi, tudo bem?
    Não estou numa vibe boa para ler suspense psicológico, mas este livro tem uma premissa ótima, quem sabe eu leia futuramente.
    Bjs

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  29. Bom dia, já li alguns livros que tratam do psicológico, e nos levam a reflexão ou até mesmo nos prende em meio aos fatos apresentados. Particularmente não sou muito fã, mas estou sempre aberta a me aventurar em páginas e abrir cada vez mais o leque de conhecimentos e aventuras literárias.

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  30. Oi!
    Adoro dramas e suspenses psicológicos, é um gênero excelente e que me prende com muita facilidade. Não conhecia esse livro ainda mas adorei a premissa, que achei bem criativa e instigante, e fiquei bastante curiosa com a história.
    Beijos!

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  31. Oi.
    Suspense psicológico é um estilo de leitura que curto bastante. Sempre fico chocada e pensativa, mas é algo que me dá uma chacoalhada, e me tira da zona de conforto. Mesmo com as cenas detalhadas e fortes é importante para reconhecer e refletir que o mundo não é um conto de fadas (infelizmente).
    Faz tempo que não leio nada do gênero e estou me sentindo meio perdida até rsrs
    Beijo! Adorei a resenha! Obrigada pela dica 😘

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  32. Eu gosto de livros deste estilo, por mais densos e pesados que possam parecer, eles costumam me envolver.

    Ainda não havia lido resenhas sobre este, mas com este primeiro contato já sinto que conheci o suficiente para colocá-lo entre os meus desejados.

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  33. Olá, tudo bem? Nossa essa narrativa meio "diferenciada" é bem interessante. Confesso que não sou de ler muito o gênero, mas fiquei bem curiosa por essa narrativa. A sinopse também é bem interessante. Adorei!
    Beijos,
    diariasleituras.blogspot.com.br

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  34. Olá,

    Desde que soube do lançamento desse livro, que sinto vontade em lê-lo. Adoro suspense e se são psicológicos, melhor ainda! Além disso, as críticas que esse livro vem recebendo me deixam ainda mais curiosa.

    Beijos,
    http://entreoculoselivros.blogspot.com.br/

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  35. Olá! Ainda não conhecia esse livro. Despertou meu interesse.
    Tem uma temática interessante e diferente. Nos faz refletir.
    Anotei a indicação, vou tentar ler, bjo

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  36. Oi, Elienae ^^
    Desconhecia a existência dessa obra e o quão profundo são as mensagens que ela transmite.
    Uma droga que permita esquecer traumas? Tenho a certeza que muitas pessoas optaram por usá-la. Até eu, para ser sincero.
    Fico um pouco receoso em saber que o início é tão enrolado e descritivo pois pecar nesses quesitos é desanimador. Também iria demorar a concluir a leitura.
    Pelos elementos que você nos apresentou essa obra tem tudo para se tornar um filme!!!
    Parabéns pela resenha e obrigado por me mostrar a existência desse enredo. 💙
    Abraços.

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